Sobre a Banda SOAD
É um fato que o rock, principalmente o rock pesado já foi usado em todas sua cores e formas e já chegou ao seu fim. Sem nada novo, o gênero cairia na mesmice e os jovens procurariam outros estilos. Enquanto isso em Los Angeles o quarteto System of a Down, que depois de treze anos e quatro álbuns reviveu e revitalizou a música pesada com o seu hardcore maníaco. Depois de milhões de álbuns vendidos, eles entraram no novo milênio mostrando que quem não segue o convencional, um dia será recompensado.
“Eu acho que nos estamos na frente no jogo,” diz o guitarrista e letrista Daron Malakian. “Eu sinto que essa banda será mais respeitada daqui há 10 anos quando as pessoas finalmente perceberem o que nos estamos fazendo.”
Malakian, o vocalista Serj Tankian, baixista Shavo Odadjian e o baterista John Dolmayan, ficaram amigos rapidamente também por que possuíam laços de sangue em comum com seus ancestrais armênios.Com diferentes gostos – Jaco Pastorious, Slayer, Beatles, Faith No More e música folclórica da Armênia– era certo que essa banda não seria nem um pouco normal.
Malakian diz, “Nós começamos essa banda para mostrar as pessoas: Olha, nem tudo já foi feito antes.”
Tankian discursa, “Os humanos estão na Terra a milhões de anos, e não achamos que o homem não começou a pensar enquanto ele não construiu o seu primeiro muro. O que esses muros nos trouxeram de bom ate hoje?”
O primeiro cd, auto-intitulado, foi lançado em 1998, produzido pelo barbado Rick Rubin (Slayer, Red Hot Chili Peppers, Public Enemy). Foi um tremendo sucesso. Um carnaval obscuro de rápidas mudanças de humor e estruturas progressivas. Naquele ano, as rádios explodiam com a fúria de “Sugar” e a aterrorizante tensão de “Spiders,”
Os gostos de Serj vão de poesia existencial, política e até religião pessoal. Ele explica, “Ninguém sabe realmente o que nós estamos dizendo. Nós estamos realmente fazendo arte? A arte não pertence a nós, ela pertence ao universo. Ela vem do universo. Ela vem através de nós. Quando eu escrevo algo, eu sei o que eu estou dizendo, mas eu não tento fingir que sei o sentido total das palavras.”
O seu sucesso revolucionário acabou por coincidir com a onda do Nü-metal que acabou levando o críticos a rotulá-los de tal o que chega a ser uma ofensa ao talento do quarteto.
John explica, “Eu não acho que o nosso som parece com o de outra banda. O nosso tipo de som é o tipo System of a Down.”
Shavo diz, “Você pode nos comparar com que você quiser. Eu não ligo. Comparações e rótulos não tem efeito nesta banda. É fato que: Nós somos quem nos somos e eles são quem eles são.”
Depois de dois de anos de uma intensa turnê, a banda mergulhou no estúdio ate o final de 2000. Novamente com a ajuda de Rubin, eles criaram uma rápida e poderosa mistura de sons, que convidou o ouvinte a uma experimentação ainda maior. Melodias expandidas. Letras ainda mais profundas criando praticamente hinos dos jovens.
Rubin mostra o segredo, “Eles realmente conseguiram se re-inventar, para um forma maior e melhor do que a última vez. Eu acho que eles estão muito orgulhosos do primeiro álbum e toda a sua turnê. Eles queriam aprender com essas experiências e expandir. Eles realmente queriam escrever toneladas de musicas e todas com influências diferentes.”
Em Agosto de 2001, System of a Down emergiu com seu segundo álbum, “Toxicity.” Os críticos foram só elogios enquanto tentavam descobrir o segredo dos quatro armênios. As rádios e a MTV tocavam sem parar o primeiro single, “Chop Suey". Com o fenômeno System se tornando internacional, os quatro entraram na estrada para destruir os palcos para os novos e velhos Systemaníacos.
Em maio de 2002, com a faixa-título Toxicity em alta rotação foi lançado o terceiro single “Aerials”, System tomou conta dos cobiçados lugares principais no circo da OzzFest.
Shavo ensina, “É hora dessas bandas que os jovens escutam mostrar algo mais profundo do que somente “Vamos nos divertir.”
Toxicity vendeu quatro milhões de cópias pelo mundo a fora. Em novembro de 2002, System of a Down lançou um álbum das faixas que não entraram no cd anterior, o Steal This Album!, que mostrava o System dividido em seguir o mesmo estilo (com o hit anti-guerra “Boom!”) ou tentar inovar mais uma vez (com a faixa acústica “Roullete”). Steal This Album! vendeu quase 2 milhões de álbuns (incluindo um cd de platina na Austrália).
Depois de três anos em hibernação, o sistema voltou a ativa, no mínimo surpreendendo. Em 2005 os fãs foram avisados que seria lançado um álbum dividido em duas partes. A razão dessa divisão foi que o número de músicas produzidas foi muito grande e um cd apenas acabaria tendo um número excessivo de músicas e elas perderiam um pouco seu valor.
“Mezmerize” chegou nas lojas em maio. O hit “B.Y.O.B” relembrou os tempos de “Toxicity” porém os fãs ficaram divididos. O álbum experimentava bastante, o reggae com “Radio/vídeo”, o eletrônico “Old School Holywood” e o guitarrista Daron cantando mais do que antes. Com essas mudanças alguns acabaram não gostando tanto assim desses novos horizontes.
Sete meses depois os soadmaníacos ficaram hipnotizados com “Hypnotize”, o álbum irmão do “Mezmerize”. Ele lembra um pouco o começo da carreira do System. Esquizofrenia, velocidade e mudanças bruscas de ritmo mostram a banda se reinventando mais uma vez. Com Daron cantando menos do que no álbum anterior, o primeiro single é a música homônima “Hypnotize”. Algumas faixas desse cd tem ligação com as do “Mezmerize” afirmando o declaração de Daron de que as pessoas veriam esses dois cds como um só depois de um certo tempo.
Feita por: lain
A banda é:
Daron Artie Malakian - Guitarra
John William Dolmayan - Bateria
Serj Adam Tankian - Voz
Shavo Robert Odadjian - Baixo